domingo, 24 de novembro de 2013

Feriado da República, 15 e 16/11/2013 no Circuito do Vale Europeu de Cicloturismo.

Antes de mais nada, cabe mencionar que o Facebook, foi uma ferramenta que me levou de volta aos pedais, inclusive num nível que eu não havia feito mesmo nos meus bons tempos nos anos 90.



Assim, desde minha volta ao pedal no ano passado, tenho feito amizades pelo Face, com ciclistas dos mais diversos tipos, desde ciclistas que usam a bike como meio de transporte, como simples hobby, cicloturistas e claro, atletas.

Muitos destes vou conhecendo aos poucos pessoalmente, em provas como o Desafio Marcio May e o Audax.

Esse feriadão não foi diferente, estava tudo programado para pedalar dois dias no Vale Europeu, com o Dorgivan, de Mossoró/RN e com o Gil Chaves e sua turma, o Pedalada da Noite. Depois de muitos contratempos, tendo em vista que eles pedalariam desde o dia 14, quando para mim ainda surgiu um compromisso profissional, bem como as agendas de ambos não coincidiram em nenhum dia, chegou a hora de pedalar.

DIA 15/11 - 1° DIA(dias 2 e 3 do Circuito-Pomerode/Indaial e Indaial/Rodeio)

Agenda acertada com ambos, ficou decido que pedalaria no dia 15 com o Dorgivan, no trecho compreendido entre Pomerode e Rodeio, tendo por base ambos os dias a casa dos meus sogros em Rio dos Cedros, de onde parti para Pomerode, num amanhecer belíssimo.


Localidade de Santo Antonio-Rio dos Cedros.

Chegando em Pomerode, encontrei o Dorgivan na Pousada Max e partimos no caminho para Indaial, que dá 40.1 kms, percorremos o breve trecho pela cidade até na entrada do Wunderwald que é o início do dia 2. Seguimos pela estrada, com meu amigo Potiguar extasiado com o visual, até que começamos as subidas, as quais o amigo não esta tão acostumado, mas de qualquer forma, ele subiu bravamente sem reclamar ou correr.

 Wunderwald e suas subidas
  Wunderwald e suas subidas

Seguimos por esse caminho, com o Dorgivan admirado pela natureza, abastecemos água no caminho numa casa, seguindo firmes em direção ao Vale do Selke, onde pegamos a direita para cruzar a Rodovia Blumenau/Pomerode, para na rodovia novamente andar a direita e entrar na localidade de Ribeirão Souto, que leva em direção a divisa Pomerode/Timbó, na localidade da Mulde, subidinha longa no caminho, mas nada que assuste.

Começo subida Pomerode/Timbó, Dorgivan fotografando carroça.
 Começo subida Pomerode/Timbó.
 Metade da subida Pomerode/Timbó.
 Metade da subida Pomerode/Timbó.
 Quase no topo da subida Pomerode/Timbó.

Passadas as subidas chegamos na Mulde, onde pegamos a esquerda em direção a Indaial, onde no caminho teve uma paradinha estratégica para uma manutenção de leve na "nave" do Dorgivan.


Dali seguimos caminho pelas bucólicas estradas de macadame até chegarmos na BR 470, a qual tínhamos que atravessar, para segui caminho até no centro de Indaial, atravessar a Ponde dos Arcos onde finaliza o dia 2, aqui cabe um elogio ao Moacir da Amorim Bikes, pois como era a referência para carimbar o passaporte e era feriado, resolvi ligar ao celular que estava na placa apenas para ver em qual outro local poderíamos carimbar o passaporte do amigo e o mesmo me respondeu para aguardar, pois ele viria a loja para abrir e carimbar o passaporte, o que ele fez rapidamente, nos recebendo super bem e ainda conversando um pouco sobre o percurso para Rodeio e locais para almoçar.

Amorim Bike Shop e o super atendimento num feriado.
 Ponte dos Arcos, Indaial fim do dia 2 e início do dia 3.
 Ponte dos Arcos, Indaial fim do dia 2 e início do dia 3.

Nesse ponto inicia-se o dia 3 do Circuito, com 26.9km em direção a Rodeio, trecho basicamente plano, sem maiores problemas, saindo da cidade de Indaial, pega-se um bom trecho de asfalto, onde dá para girar numa boa velocidade, no caminho, pegamos um desvio para olhar a Ponte Pênsil no Warnow, que liga a BR 470.





Retornando a estrada geral, passamos por uma bela construção enxaimel, a Igreja Luterana do Warnow e a belíssima ponte coberta, agora já quase na divisa com Ascurra.


 Minha Guerreira.


Passada a ponte, mais alguns quilômetros e estavamos na BR 470 em Ascurra, a qual margeamos por um percurso, entramos na cidade,tiramos umas fotos da Igreja do centro de Ascurra para logo seguir em direção a Rodeio.

 Inaugurando a camisa que ganhei do Dorgivan.


Passando o centro de Ascurra, são poucos quilômetros para chegar no final do dia 3 e seus 26.9 kms.


Acompanhei o companheiro de pedal até o local onde ele passaria a noite, Pousada Stolf, fizemos um abastecimento num barzinho e segui de volta a Rio dos Cedros, onde passaria a noite para no dia seguinte girar em maiores altitudes.

Rápida manutenção.
 Centro de Rodeio
 Abastecimento para voltar a Rio dos Cedros
 Rodeio a caminho de Timbó
 Rodeio 12
 Quase em Timbó.


Passados mais alguns kms estaria de volta em Rio dos Cedros para lavar a bike e lubrificar e descansar para o dia seguinte, tendo fechados 118kms.



DIA 16/11 - 2° DIA(dia 5 do Circuito-Dr Pedrinho/Alto Cedros)


Depois de uma bem dormida noite, era chegada a hora de partir as 06:00 da matina do centro de Rio dos Cedros em direção a Dr Pedrinho, onde encontraria a turma do amigo baiano Gil Chaves e o Pedalada na Noite, para com eles andar os 34,8kms, que ligam Dr Pedrinho a Alto Cedros.

 Parada estratégica pro café ainda em Rio dos Cedros.
 Amanhecer ainda em Rio dos Cedros.

Saindo de Rio dos Cedros, fui pelo asfalto até Dr Pedrinho, passando por Timbó e Benedito Novo, subidas fortes entre Benedito Novo e Alto Benedito e depois até Dr Pedrinho, mas com um visual de arrepiar quem curte a natureza.

Vista entre Benedito Novo e Alto Benedito
 Vista entre Benedito Novo e Alto Benedito
 Serra do Koprowski entre Alto Benedito e Dr Pedrinho

Chegando em Dr Pedrinho, fui encontrar a galera na Bella Pousada, próximo ao Centro da cidade, onde conheci pessoalmente o Gil e todos os outros da turma do Pedalada na Noite, Fernando, Alexandre, Fátima e todos os outros que não cheguei a gravar o nome.


Saindo da Pousada, fomos ao mercado para um abastecimento estratégico, tendo em vista que no caminho até Alto Cedros e mesmo adiante, não teria opção de se abastecer abastecimento feito, era chegada a hora de começar a pedalarmos, inclusive com a grata surpresa de ver várias crianças pedalando juntos. Hora também dos adultos baterem fotos no meio dos arrozais e outros locais a margem do caminho, tendo como primeira meta a chegada no Véu da Noiva.

 Fátima e a filha do amigo Gil, valente no pedal essa menina.
Trilha que leva ao Véu da Noiva. 
 Véu da Noiva. 
  Véu da Noiva. 
  Véu da Noiva. 
  Pequena aranha exótica que apareceu no Véu da Noiva. 
  Véu da Noiva. 

 A valente em seu habitat nativo no Véu da Noiva. 
 Trilha que leva ao  Véu da Noiva. 
 Bambuzal ao lado da sede no Véu da Noiva.
 Bar e cancha de bocha no Véu da Noiva.


Passado o relaxamento do banho no Véu da Noiva era chegada a hora de se abastecer(e que abastecimento, esse povo tem motor flex...) e se preparar pro que estava pro vir, com uma das partes mais desafiadoras do Circuito em matéria de altimetria e trechos desertos.

 Uma das subidas mais longas, dentro da Fazenda da Benecke.


Passada uma das mais longas subidas chegamos no meio do reflorestamento de pinus, a divisa entre Dr Pedrinho e Rio dos Cedros, no ponto mais alto do Circuito, onde tive uma visão do que é um grupo de pedal organizado e precavido, além de terem no grupo um baiano que fala alemão, também tem um Professor Pardal no grupo com síndrome de Mac Gyver, que tem inclusive rolo de linha e agulha no kit de ferramentas para eventualidades.

Mac Gyver costurando a bolsa de bagageiro.

Passado o ponto mais alto, tinha um trecho mais tranquilo de pedal, nos aproximamos da travessia de rio num dos pontos mais belos de todo o circuito, atravessando a floresta de pinus, a pequena casinha entre as arvores e o ribeirão de águas límpidas atravessando a estrada.



Enquanto aguardava o restante do grupo chegar para bater algumas fotos, passou por mim a Dobló de um grupo, dirigida por um cara que não lembro o nome que trabalha pro consórcio que administra o Circuito, cara muito gente boa que algumas dezenas de kms depois parou a beira da estrada para ver se ei precisava de ajuda ou carona antes de chegar de volta no Centro de Rio dos Cedros, carona que obviamente recusei.


 Jonatha Jünge da Caminhos do Sertão, o guia do pessoal.
 "Fatinha" se aproximando da travessia.
"Fatinha" e Marta se aproximando da travessia. 


Passada a travessia do ribeirão, chegamos a um dos últimos pontos mais densos do agora reflorestamento de eucalipto, para uma parada para fotos e reagrupamento antes de chegar a Barragem do Pinhal em Alto Cedros e as últimas fotos que tirei, visto que depois a bateria arriou e começou a chover forte, chuva essa que me seguiu até no Centro de Rio dos Cedros, pedalando uns 45kms sob chuva forte.



Ao chegar na Barragem do Pinhal, pedalei com o grupo até na boca da barragem, onde eles entraram no Pinheirinho, para a Pousada do Duwe e eu peguei a direita na geral, em direção ao Centro de Rio dos Cedros, após nos despedirmos e conversarmos um pouco.

Fica aqui o agradecimento ao Gil e ao restante do grupo, pela hospitalidade demonstrada e os parabéns pelo bem organizado e entrosado grupo. Passado o momento despedida, uma paradinha rápida no Ess Haus para um lanche e um refri e depois pu na máquina até no centro de Rio dos Cedros sob chuva forte e comendo areia e lama cada vez que abria a boca.

Dali em diante foi um tiro só, tendo em vista que é só descida até na cidade, para nesse segundo dia de pedal no feriado, fechar mais 114kms rodados.

Chegada de volta em Rio dos Cedros.
Verde dia 15/11 e em azul dia 16/11, sobrepostos ao roteiro do Circuito em vermelho, fechando 232k em 2 dias.


Bem, passados os dois dias de pedal só dá para esperar pelo próximo feriado em que tenha a opção de acompanhar mais algum amigo por algum roteiro no nosso belíssimo Vale e espero que todos tenha gostado do relato, sintam-se a vontade, leiam, curtam, comentem e compartilhem.

3 comentários:

Gil Chaves disse...

Caro amigo Eleonésio,
Excelente relato! Você conseguiu colocar em imagens e palavras uma experiência inesquecível que passamos no Circuito Vale Europeu.
Eu o Grupo Pedalada da Noite agradecemos a oportunidade de desfrutar uma aventura tão gratificante.
Você é uma pessoa privilegiada por ter um paraíso tão próximo de seu quintal.
Aguardamos sua visita à Bahia.
Abraços
Gil Chaves

Anônimo disse...

Show de relato,graças a Deus choveu,um pouco quando eu desci a subida do Ipiranga,e tive a sorte de nao ter muita chuva como vcs. Dogivan

Anônimo disse...

Belas fotos!!! Muitas delas mostrando os locais que já passamos e fazendo relembrar ótimos momentos lá.
Parabéns.
Marcelo