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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

09/02/2014 - 1° Desafio Janio Rossa de Regularidade - Etapa de Navegantes

Domingo, 09 de fevereiro foi o dia que escolhi para fazer o inicio da temporada das competições de bike nesse ano.

A prova escolhida foi o 1º Desafio Jânio Rossa de Regularidade, na etapa de Navegantes.

A programação inicial era de que seriam 60 kms, mas em decorrência da necessidade de segurança, foi alterado para segundo o site 55 kms.

Minha idéia inicial era de que eu iria no sábado com a família, mas em decorrência de necessidades familiares, isso não foi possível e fui apenas no domingo de manhã, de casa direto para a largada, o que valeu a pena pela vista na 470 no caminho de Navegantes.


Chegando em Navegantes, fui direto para o local da largada retirar o kit da prova, para ai me preparar para largar.

Bike preparada, encontrei o amigo Jailson de BC, que veio pegar sua camiseta CrazyBiker de verão(marca se espalhando por ai)....ele que estava ali com seu grupo, infelizmente, não tive oportunidade de tirarmos uma foto juntos.



Mais alguns momentos de relaxamento e uma tirada do celular do bolso para bater umas fotos do marzão. 





Logo ainda encontrei os amigos Eder Motta e Jackson Fabiano Cunha da equipe #SentaPerna, que conhecia apenas do face e que também são apoiados pela Happy Bike, grandes figuras e pedalam pra caramba, grandes figuras, espero logo ter a oportunidade de pedalar com esse grupo.







 Mais algumas voltas pela rua para esticar as pernas, revendo alguns amigos na fila de largada, encontrei o amigo Roberto Boettger de Blumenau, que estava dando uma de suas lendárias voltinhas (+ de 100k) no fim de semana e deu uma paradinha para prestigiar os mortais. Obrigado camarada.












Como sempre sou um rapaz pouco sortudo, acho fotos de todo mundo, menos de mim mesmo.

Passada a agonia de ir pro alinhamento, aquele frio na barriga que sempre dá antes da largada e tal, seguimos em direção ao Farol, para depois voltarmos para a beira mar e ir em direção a Gravatá.




Chegando em Gravatá, pegamos uma rua a esquerda antes de chegar em Armação, entrando para o interior de Navegantes, com estrada de chão, poeira, pedra e tudo que tinha direito.

Ali antes de pegar o caminho para a localidade de Machados, estava o PC1, depois pegamos o caminho de Machados, para mais uns 3 kms a frente encontrarmos um PC intermediário.

De lá, era retornar e seguir até o asfalto onde pegava a Francisco Schimidt até no "Centro" do Gravatá, para então pegar a direita e seguir de volta a Navegantes, passando pelo Bairro de São Domingos e ir até o PC3 no bairro de Machados, mas no outro lado da rodovia.

Passado esse PC, era socar a bota de volta até na Beira_Mar, dar outra volta no farol e ir pra chegada, entristecido pelo tempo passado.

De modo geral, fiquei satisfeito com minhas condições, falta acertar alguns detalhes de postura na pedalada, obviamente ainda diminuir alguns quilos excedentes e aumentar a resistência, mas de modo geral fui bem dentro das minhas expectativas e se não fosse pela necessidade de carimbar passaporte, teria tranquilamente terminado a prova pelo menos 25 minutos mais cedo.

Segundo a organização o tempo de prova foi de 2:53, mas o gps marcou 2:28, ou seja, 25 minutos perdidos, visto que 60kms, é distância que já pedalo sem necessidade de parada.

Antes de dar minha derradeira opinião pessoal sobre a prova, cabe um agradecimento especial ao meu apoiador Silvio de Itajaí, da Cúpula Criativa pela arte e aos irmãos Silvano e Adilson também apoiadores da Furbo de Benedito Novo, responsáveis pela confecção da nova versão da camisa.


Como eu tinha a intenção de conseguir uma camiseta extremamente fresca e leve e os produtos que se acha no mercado, dificilmente satisfaçam pessoas com problemas com temperaturas elevadas e suor excessivo, deixei os dois incumbidos de me fazerem uma camisa em um tecido que ainda estão experimentando e eu me coloquei a disposição para ser uma cobaia e ver o resultado.



Como se vê facilmente na foto, o tecido é todo perfurado, o que lhe da uma sensação de extrema leveza, segundo os fabricantes, cada camisa fica aproximadamente 15 gramas mais leve. O tecido é uma Tela de Dry Soft, seca muito rapidamente, não permite o acúmulo de suor no tecido, facilitando a evaporação e mesmo pedalando durante quase 3 horas sob uma temperatura média acima de 30°C, não ocorreu nenhuma queimadura por debaixo do tecido, restando dizer que ele esta mais que aprovado para o uso sob as mais duras condições.

Finda a análise geral da prova e do teste da camiseta, me sinto na obrigação de tecer alguns comentários sobre a prova em si.

Primeiramente, dizer que gostei do trajeto, sendo ele bastante divertido, com belas paisagens, basicamente plano, apenas leves aclives e poucas pedras no trecho não pavimentado.

Assim digo que a prova tem tudo para se tornar referência na modalidade de regularidade, desde que se tomem algumas providências de ordem prática, coisa que eu percebi e alguns outros, facilitado pelo conhecimento do meio das provas da região.

Em primeiro lugar, o PC1, causou uma desagradável demora, pois tinha apenas o próprio Jânio e mais uma pessoa fazendo as anotações, o que no meu caso causou uma perda de quase 10 minutos, o que mesmo com minha velocidade, poderia facilmente equivaler a 3 kms rodados.

Em segundo lugar, cabe melhorar a sinalização, colocando em alguns cruzamentos/entroncamentos mais de uma placa e que essa placa seja num tamanho maior, pois vi várias pessoas se enganarem, tendo que retornar e alguns outros que levei a tiracolo, visto que tinha tomado o cuidado de carregar o trajeto no GPS, o que me permitiu não depender da sinalização e/ou planilha.

Em terceiro lugar, podia se evitar a necessidade de devolução da plaqueta de numeração usada na prova, afinal essa mesma tem um custo razoavelmente baixo e já é lendário no meio esportivo que os competidores colecionam as tais plaquinhas com tanto gosto quanto medalhas e camisetas.

No mais, dá para dizer tranquilamente que a prova se mostrou bem abastecida no quesito alimentação e hidratação, ficando apenas as observações acima como pontos negativos, mas que de qualquer forma podem ser facilmente sanados.

Novamente, preciso agradecer a equipe da Happy Bike, ao Silvio da Cúpula Criativa, ao Adilson e Silvano da Furbo Camisas Esportivas e ao Elton da Academia Impacto Fitness,  e claro a minha família que me apoia e entende as minhas horas de ausência.

E um agradecimento muito especial ao amigo virtual e agora real, Luis Augusto Ramos Xavier, que veio ao local da chegada para prestigiar os amigos que estava correndo. Obrigado amigo.




E como de costume, não posso deixar de dizer que a bike novamente se mostrou perfeita, apenas preciso encontrar um lubrificante "seco", melhor para usar nessas condições.

Seguem abaixo os dados da prova no Strava e no Wikiloc para quem quiser acompanhar, espero que gostem da leitura e se tudo der certo, a próxima já será com o site instalado em nova plataforma, de forma mais profissional.

Um forte abraço e bons pedais.






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Série DESAFIOS 2014, a Subida do Santo Anjo em Massaranduba, 561 metros de sofrimento.

Como a idéia é em 2014 enfrentar alguns desafios pessoais e as subidas ainda são um problema para mim, o domingo(02/02) serviu para me colocar a prova. Sai de casa antes de amanhecer, pegando a estrada para Luis Alves.


Alguns quilômetros pedalados e o dia amanhecia coberto por uma névoa sinistra que serviu como cola para poeira na bike e no corpo deste pobre ciclista. A idéia era entrar pelo caminho de Segundo Braço do Norte, ao lado da Igreja da foto, seguir por alguns kms e pegar outra estrada a direita para sair no Primeiro Braço do Norte.


Mas o caminho estava tão bom de girar que não vi a estradinha que tinha de entrar e acabei fazendo o caminho do Segundo Braço inteiro, o que me custou alguns kms a mais no projeto, mas me brindou com um amanhecer belíssimo sobre os Alpes Massarandubenses, estradas essas repletas de pequenas capelas e casas antigas.








As subidas monótonas são compensadas pelas belas paisagens. Seguindo esse caminho, cheguei na localidade do Guarani, na baixada em Massaranduba, próximo a Mirage, conhecido no passado como Aluisio, um dos locais onde este que vos fala já fez muita festa nos anos 90. Histórias a parte, esse erro de percurso me sacaneou, pois acabei numa altitude de 40 metros, sendo que teria de fazer o Primeiro Baço do Norte subindo, para chegar no acesso do Morro do Santo Anjo, acesso que fica a 190 metros de altitude. No caminho uma parada para um reabastecimento e uma foto do do morrinho que me aguardava e me desafiava alguns kms a frente.



Mais alguns kms de poeira e na Igreja de São Paulinho, começa um trecho de asfalto, muito bom por sinal que vai vários quilometros a frente e leva ao acesso do morro que me aguardava.



Comecei a subida ainda no meio da lúgubre névoa, olhando para o relógio vi que me sobrava pouco tempo, visto que meio-dia teria um compromisso de família inadiável. Comecei a surrada subida, olhando para o relógio, pensando no tempo que eu não tinha, nas subidas que odeio, algumas centenas de metros a frente, cheguei mesmo a virar a bicicleta para voltar e ir para casa com empo de sobra, mas a vista e o gosto amargo da derrota, não me permitiram retroceder. Segui em frente, com o suor jorrando em bicas.




De metro em metro, fui me desafiando, olhando a frente, vendo o topo do morro tomando forma cada vez mais. Brindado por algo que até hoje só encontrei no Morro do Cachorro, a sensação de que o morro tem um microclima, com a temperatura em determinada trecho cair em torno de 4°C, para algumas centenas de metros a frente voltar com tudo e subir. Uns 500 metros antes do topo encontrei uma pessoa descendo de carro, perguntei para o risonho mortal quanto faltava ao topo, ele respondeu que apenas uns 500 metros, mas que dali em diante seria apenas subida, olhei para ele e apenas perguntei, Sim, mas o que foi isso até agora??Descida???

Mas bem que o homem tinha razão, certo trecho próximo ao topo o gps registra a sinistra inclinação de 46%, óbvio que arreguei e empurrei, mas mesmo para empurrar é um desafio árduo, evitei até mesmo cuspir, porque me preocupava o fato de que o cuspe podia cair na testa....






Chegando ao topo, fui brindado por uma vista totalmente limpa em todas as direções, sendo até mesmo possível avistar o mar na região de Barra Velha e todos os arredores , com Massaranduba, São João do Itaperíu, Luis Alves e os morros do norte de Blumenau.

No topo do morro mostra-se o quanto ainda é forte a religiosidade no povo da pacata Massaranduba, com uma capelinha e uma pequena área para a realização de missas, onde inclusive anualmente se realiza uma festa paroquial.











Fotos batidas para registrar o memorável momento, era 10 horas quando mandei um sms para minha esposa para preparar os meninos a partir das 11 horas, pois eu estava saindo e iria detonar geral no caminho para conseguir cumprir os compromissos assumidos.

Desci o morro cuidadosamente, mas quando entrei no asfalto, soquei a bota, conseguindo chegar em casa antes das 11:30, sendo que o caminho tem várias subidas, muita poeira e muito areião, o que se vê do estado da pobre bicicleta, mas novamente a bike se mostrou perfeita.




Missão cumprida, foi cair no chuveiro para atender as demandas familiares.

Como resumo e dica para quem quiser conhecer a subida lazarenta, e optar por sair via Vila Itoupava, fica a dica de seguir o caminho do Segundo Braço do Norte, dando por esse caminho em torno de 26kms saindo do centro da Vila, ou seguir até Massaranduba e subir por lá, mas recomendo a ida saindo da Vila, fazendo o percurso que fiz na volta, pois as paisagens compensam, de qualquer forma, seguem abaixo as coordenadas em versão Wikiloc e Strava, faço votos de que sofram bastante na subida, mas serão recompensados no topo.
Agradecimentos a equipe da Happy Bike, ao Silvio da Cúpula Criativa, ao Adilson e Silvano da Furbo Camisas Esportivas e ao Elton da Academia Impacto Fitness,  e claro a minha família que me apoia e entende as minhas horas de ausência.
Aproveitem a leitura, comentem e compartilhem e até a próxima.